segunda-feira, 21 de maio de 2012

Por que as mulheres insistem em namorar babacas

Colo aqui para vcs a reportagem que um amigo me passou da revista Super Interessante!!!! Achei mtu boa, espero que vcs tb gostem!

"Taí uma pesquisa que responde uma das grandes questões da humanidade: por que diabos as mulheres insistem em se envolver com bad boys (ou babacas ou boys lixo ou qualquer que seja a sua definição preferida para esse tipo de homem que é bonitão e cafajeste). E não estamos falando só em atração: que a gente geralmente acha esse tipo sexy, todo mundo já sabe e eu até já escrevi a respeito. O que pesquisadores da Universidade do Texas quiseram entender foi por que algumas de nós insistimos em transformar essa atração em um relacionamento de longa duração, mesmo sabendo que a chance de isso ser uma barca furada é enorme.
A resposta, segundo o estudo, está nos hormônios femininos e na bagunça que eles provocam na capacidade de julgamento das mulheres. Durante o período de ovulação, esses hormônios acabam influenciando a sua visão do que é um bom parceiro em potencial: elas passam a preferir os homens mais bonitos e sensuais e dar menos importância a fatores como a confiabilidade. (Dá para entender o porquê: homens lindos têm mais chances de gerar descendentes lindos, né?)
Os experimentos
Para chegar a essa conclusão (que está publicada no Journal of Personality and Social Psychology), os pesquisadores mostraram a mulheres perfis de sites de namoro de homens do tipo mais sexy e cafajeste e do tipo mais confiável (o que provavelmente significava que eram bonzinhos, mas não providos de tanto sex appeal). Elas tiveram que avaliá-los durante períodos de fertilidade alta e baixa e dizer, em cada uma dessas ocasiões, como achavam que eles se sairiam como pais caso tivessem um filho juntos.
Resultado: quando as voluntárias estavam sob a influência dos hormônios da ovulação, elas achavam que o homem mais sexy contribuiria mais para tarefas domésticas como cuidar do bebê, comprar alimentos e cozinhar. Segundo Kristina Durante, uma das autoras, nesse período “as mulheres se iludem em pensar que os bad boys se tornarão parceiros dedicados e pais melhores. Ao olhar para eles através dos ‘óculos da ovulação’, o Sr. Errado vira o Sr. Certo”.
Em um segundo teste, as coisas ficam mais interessantes (para as voluntárias): elas tiveram que interagir pessoalmente com atores do sexo masculino que fizeram os papéis de cafajeste sexy e pai confiável. Isso também aconteceu duas vezes, uma durante seu período de ovulação e outro durante baixa fertilidade. E de novo as mulheres na primeira condição acharam que o bad boy (e não o PAI confiável) contribuiria mais para o acolhimento de uma criança.
Mas olha o truque desses hormônios para empurrar as mulheres para os braços do boy lixo: a ilusão do bom pai só vale para a hipótese de eles terem um filho com elas, não com outra mulher. Quando tinham de responder que tipo de pai um homem assim seria caso tivessem um filho com outra pessoa, elas eram rápidas em apontar os seus possíveis defeitos. No entanto, caso elas próprias fossem a mãe, a coisa mudava de figura e os bad boys viravam um ótimo pai para seus filhos.
Então ficam as lições do dia:
1- Mulheres, fujam do boy lixo quando estiverem no período fértil se não querem correr o risco de se apaixonar e querer ter filhos com ele.
2- Mas não fiquem desesperadas se acharem que estão apaixonadas por um desses: vai ver é só coisa de hormônios
3- Boys lixo, agora vocês já sabem quando o seu poder sobre as mulheres fica maior. Mas atentem para os riscos.
Antes que comecem reclamações por aqui, deixemos claro que a ideia não é promover nenhum tipo de preconceito contra ninguém (até porque a própria ciência está aí para provar que a gente gosta e tal – e somos fãs do Barney Stinson, personagem de “How I Met Your Mother” que representa muito bem o tipo cafajeste). Como bem disse a pesquisadora Kristina Durante, boy lixo ou não, "nunca dá para saber quando o cara é o certo para nós"."


(Via Live Science)

http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoas-funcionam/por-que-as-mulheres-insistem-em-namorar-babacas/

terça-feira, 20 de março de 2012

OS "BONZINHO" SÓ ME FODEM

Primeiro post do ano, ebaaaaaaaaaaaaaa!!!!! Pena que não seja nada feliz... a vida severina continua a me desiludir e o inferno astral que começou um mês antes de eu completar TRINTA anos insiste em não passar...

Como vocês bem sabem sou atraída por todo tipo de cafajeste, sem vergonha, mau elemento e alternativos em geral que habitam a terra. Não que eu me orgulhe disso, mas existe um certo reconforto em esperar O PIOR das pessoas!

Quando você espera O PIOR as pessoas sempre te surpreendem com algum ato inesperado de carinho ou uma afeição quase humana e é como se esse momento te dissesse: "Vale a pena! As vezes compensa apostar no azarão!"

Vejam bem, estou falando de MOMENTOS! Logo o azarão mostra a que veio, tira a fantasia de principe encantado, desce do cavalo branco e volta a ser o velho sapo de sempre!

Contudo, o que me mata de verdade são os "bonzinho"!!! Não que eu tenha conhecido muitos... Hoje em dia são quase mais raros que as ararinhas azuis, mas eu devo ter alguma maldição, alguma bruxa infeliz jogou esse feitiço em mim quando eu nasci, porque os "bonzinho" SEMPRE querem ser filhadaputa comigo!

Sabem o cara que não é de bagunça, (vai lá, toma sua cervejinha com os amigos!) que não fica com várias meninas, que abre a porta do carro, paga a conta, é mega atencioso, sensível, toca violão e declama poesias?!!!!! Pois é, é ele me conhecer que ele tem necessidade de ir para putaria!!!!

Não gente, não é exagero! E vou ser sincera com vocês: dói! É muito triste quando o "mocinho" parte seu coração...

Balzac tinha razão, a mulher de (malditos) 30 é diferente! Eu não sei exatamente qual é o motivo, no meu caso específico acredito que tudo se resume ao peso de pensar: "toma vergonha, você já tem TRINTA anos!" Seja como for, a verdade é que não me permito mais algumas coisas.

Não consigo mais esconder o que eu sinto por muito tempo, não tenho paciência para ficar adivinhando o que está escrito nas entrelinhas, detesto joguinhos... na verdade, desaprendi a jogar! Simplesmente não tenho mais o desapego necessário para um bom jogador.

Isso sem contar que a Pollyana que insiste em viver dentro de mim sempre vê mil possibilidades para o jogo do contente e, assim, tudo que o Mr. Bonzinho falava tão cheio de si eu ouvia tão cheia de mim... Querem um exemplo?!!! Mr. Bonzinho um dia me disse que NÃO PODIA gostar mais de mim, que ele estava em uma fase que não cabia isso, ao passo que eu ouvi simplesmente que ele GOSTAVA DE MIM (coraçãozinhos voando!)!

Essa é provavelmente a característica que eu mais odeio na paixão, essa capacidade de ficar surdo, de só ouvir a parte que lhe interessa... Ninguém merece!

Bom, é óbvio que apesar de toda a amizade e de nos gostarmos (lato senso) muito, eu e o Mr. Bonzinho íamos chegar a um impasse já que não falávamos mais a mesma lingua! Eu tendo a esperar pelo melhor, achei que as coisas se acomodariam razoavelmente, mas eu continuo muito mirim! Já deveria ter aprendido que nenhum impasse é perfeito sem uma Miss Biscatequeeuodeio no meio!

Hoje em dia, por mais que eu tente selecionar minhas amizades, um ou outro gado podre sempre acaba passando despercebido e se misturando ao rebanho. Foi exatamente isso que aconteceu com a Miss Biscatequeeuodeio: chegou mansa, mocha e logo já se mostrou uma bela de uma varadora de cerca!

QUE ÓDIOOOOOO!!!!!

O simples fato do Mr. Bonzinho demonstrar interesse pela Miss Biscatequeeuodeio me desanimou no fundo da alma... Passei dias desacreditada até que me descontrolei e falei para Mr. Bonzinho que não ia mais falar com ele. Minha vida já é suficientemente ruim sem essas nóias de "por que não eu se eu sou melhor que ela?!!!" Chega de tormento!

Hoje acho sinceramente que me precipitei. A jogadora que outrora eu fui teria se saido mtu melhor e acabaria tendo um relacionamento "sem compromisso" com o moço. Ah, mas eu não quero mais isso... Não quero mais ser a "amiguinha moderninha", até por que, verdade seja dita, eu nunca banquei minhas "modernidades"!

Quero que o cara que esteja comigo olhe só para mim, me leve para jantar, passear de mãos dadas, me mime, me diga que eu sou linda e todas essas babaquices que eu sempre ACHEI que não valiam de nada... Quero me sentir amada e segura disso pelo menos uma vez na vida. Se não for para ser assim, tô passando a vez!

MALDITA IDADE!!!! Tô mais perdida que cego em tiroteio...

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Preparação para eu me apaixonar

Confesso que ando com preguiça de escrever de mim... acho que estou me revendo sem querer me expor, ou me ver de outro ângulo; ando querendo me ver só de dentro de mim.
Enfim, por isso tenho preferido compartilhar coisas que acho legal para o blog ou que eu tenha lido pra mim.
Descobri o Carpinejar recentemente, desculpem meu atraso... e comprei o livro 'O amor esquece de começar'. Primeiro que eu já fiquei lisonjeada que a Martha Medeiros é quem comenta nas orelhas da capa, daí fiquei ainda mais contente com a minha aquisição.
A primeira crônica que me chamou a atenção pelo nome é 'Medo de se apaixonar'.
É ela que  trago aqui.


MEDO DE SE APAIXONAR

Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Medo de não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse liquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve.
Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que havia desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que a criou para aquecer suas mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar.
Você tem medo de se apaixonar e não prever o que poderá sumir, o que poderá desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer – talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprescindível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue.
Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio; afinal, você e o tédio, enfim, se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira reparti-lo com mais ninguém, nem com o passado dele. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que as suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar, mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser altruísta, aniquilada, devastada, e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender a atenção dele. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de falta as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha.
Você tem medo de já estar apaixonada.
Fabrício Carpinejar

sábado, 30 de julho de 2011

O MEL DA VINGANÇA

Já faz algum tempo que a minha amiga do outro lado do mundo (que todo final de semana "vai" escrever o post sobre o causo que foi a gota d´água para criação deste blog) fica me infernizando para eu escrever a continuação da história do Mr. P.A., aquele campeão do post "Profissão: Otário", lembram?!!
  
Depois de parabenizá-lo pelo feito e excluir todos seus números de telefone, tomei um porre, fiquei relembrando nossos momentos, toda química E física que nós tínhamos e não resisti... mandei outro e-mail: "As vezes te odeio por quase um minuto, depois TE QUERO mais!"

EU SEI, EU SEI!!! Me falta a famosa vergonha na cara!!!! Ah, gente, mas é tãããããããoooooo difícil encontrar encontrar um mocinho GATO que saiba transar gostoso... e além disso, Mr. P.A. não é só um corpinho, eu tenho muito apego nele, se é que vocês me entendem! Me dêem um desconto, vai!

Também tem mais, todo cafa, por mais cafa que seja, sabe quando ultrapassa a linha vermelha. Por isso, mesmo que movido por uma culpa fajuta, Mr. P.A. se esforçou para garantir a redenção! E valeu a pena, viu?!!! O rapaz conseguiu se superar! Benzadeus!!!!

E eu, como qualquer mulher bem comida (que horror escrever isso!!!), "esqueci" os infortúnios do caminho e fui levando essa vida de ver o Mr. P.A. de quando em vez!

A vida e as peças que ela nos prega sem aviso, de qualquer jeito, botaram então no meu caminho o Mr. FilhoúnicodemãeBRUXAsolteira. Hoje, pensando, eu até acho que namorar o Mr. Filhoúnico foi mais um ato de desespero, mas, na época, no calor da carência, eu podia jurar que estava apaixonada por ele!

Muito se diz do sexto sentido feminino, mas eu tenho cá para mim que os homens também tem uma percepção mais aguçada, do tipo: tão roubando meu gado! Mr. P.A. deve ter sentido no ar a ameaça e virou uma sarna. Queria me ver de toda maneira!

Eu, tomada pelo lado "menina de família", resisti bravamente. Até contei para ele que estava pseudo-apaixonada, afinal quem resiste a dar uma cutucadinha?!! O que eu não poderia imaginar era a reação do Mr. P.A.! Gente, ele me mandou um e-mail quase humano, falando como o fato de eu ter sido flechada pelo cupido havia lhe sensibilizado, vulnerabilizado e causado grande saudosismo! Ah, quase que meu pobre ego que vive no pé não aguentou!!!!

Mas o Mr. P.A. não se contentou só com isso, continuou insistindo para sair comigo e, como vocês já devem ter notado, o material aqui está longe de ser de ferro. Concordei em encontrá-lo!

Mr. P.A., devido à compromissos profissionais, marcou de me encontrar do outro lado da cidade, onde, segundo ele, um amigo o deixaria para eu pegá-lo. Mas mais uma vez o destino interveio! No dia do crime Mr. Filhoúnico, meu namorado, apareceu em casa, sem mais nem menos, no meio tarde, todo amoroso e me chamou para dar uma escapadela com ele! Agora digam, eles têm ou não têm sexto sentido?!!

A culpa bateu muuuuuuuuuuito forte! Não tinha como eu dispensar meu pseudo-amor-todo-fofo para sair com o outro... e foi nessa hora que eu senti o mel da vingança!

Eu tenho algumas reservas em me classificar como uma pessoa vingativa, prefiro me ver como uma pessoa paciente, muuuuuuuuuito paciente! Minha filosofia de vida é deixar o mundão rodar, porque com a precisão de que 1+1=2  e de que dor de barriga não dá uma vez só na vida, sua hora vai chegar!!!!

Até passou pela minha cabeça ligar ou mandar uma mensagem para Mr. P.A., explicando que o esquema havia miado, mas ele lá teve essa consideração comigo?!!! Não mandei nada! E, para falar bem a verdade, sai com o amore e em certo ponto cheguei até a esquecer do compromisso com Mr. P.A.! Só lá pelas tantas foi impossível conter o sorrizinho quando imaginei ele atravessando a pé a cidade inteira para chegar à casa dele!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Homens... Por Vinícius de Moraes


Sem tempo e paciência para explicitar minhas peripécias, compartilho um texto do Vinícius de Moraes que cabe nas nossas experiências humanas com os ditos cujos HOMENS....
Sei que Vinicius já falou bostas sobre nós mulheres... como por exemplo "As feias que me desculpem, mas a beleza é fundamental", mas é consenso também que ele sabia escrever muito bem!!!!
HOMENS, SEGUNDO VINÍCIUS DE MORAIS
Os Homens.
Os homens bons, são feios.
Os homens bonitos, não são bons.
Os homens bonitos e bons, são gays.
Os homens bonitos, bons e heterossexuais, estão casados.
Os homens que não são bonitos, mas são bons, não têm dinheiro.
Os homens que não são bonitos, mas que são bons e com dinheiro, pensam que só estamos atrás de seu dinheiro.
Os homens bonitos, que não são bons e são heterossexuais, não acham que somos suficientemente bonitas...
Os homens que nos acham bonitas, que são heterossexuais, bons e têm dinheiro,
são covardes.
Os homens que são bonitos, bons, têm dinheiro e graças a Deus são heterossexuais, são tímidos e  NUNCA DÃO O
PRIMEIRO PASSO!
Os homens que nunca dão o primeiro passo, automaticamente perdem o interesse em nós quando tomamos a iniciativa.
AGORA...
QUEM NESSE MUNDO ENTENDE OS HOMENS?
Moral da História:
" Homens são como um bom vinho. Todos começam como uvas, e
é dever da mulher pisoteá-los e mantê-los no escuro até
que amadureçam e se tornem uma boa companhia pro jantar "

'Mulheres existem para serem amadas, não para serem
entendidas.'
Vinicius de Morais

Agora me digam choronas... o que nos resta????

domingo, 17 de julho de 2011

Sobre Otários e Sem-noção.

Paulista, amante do sol e do samba, recém-chegada no Rio de Janeiro, fui com uma amiga curtir o Democráticos. Conheci o Otário, que, por coincidência, fazia parte do mesmo Grupo que eu. Tremenda falta de criatividade da vida, mas na hora pareceu presente do destino. Ele dançava gostoso, peguei, abusei e seguimos nos falando.

O Otário era legal, jamais tocou no assunto de compromissos, mas ficou sendo "o cara da vez". Logo, as minhas amigas do cotidiano sabiam da existência dele.

Numa noite qualquer, saí da aula e fui encontrar minha amiga Sem-Noção pra um chope na Lapa. Quando eu cheguei, ela já me esperava com mais duas amigas dela, todas as três muito indignadas, chamando o Otário de cretino-filho-da-puta pra baixo. Isso porque as duas meninas que estavam no carro com a Sem-Noção moravam juntas e nessa casa havia um terceiro elemento, amiga delas: a namorada do Otário.

Pronto, não existia possibilidade de "por favor, não conta pra ninguém". NOT. As meninas estavam sangue no zóio. O circo já estava armado e a mim só cabia esperar pelo espetáculo.

Mas não demorou um dia: gente, esse Otário ficou puto, putíssimo da vida. Obviamente.

Eu, pessoa consciente que sou, mandei um e-mail explicando exatamente como a situação tinha fugido do meu controle e pedindo desculpas pelo acontecido. Ele respondeu puuuuuuto, jurando vingança. Vingou:

O CRETINO-FILHO-DA-PUTA mandou um e-mail para o nosso grupo de trabalho de 40 pessoas espalhadas pelo Brasil: "Comentar para várias outras pessoas sobre experiências sexuais com terceiros é algo vil e digno de pena, ainda mais quando feito como parte de uma vingança por ter sido rejeitada por essa pessoa" (Oi?). Há algum tempo havia uma certa suspeita de que nossas mensagens e discussões estivessem sendo repassadas para a direçao (Oi?). (...) Levanto a possibilidade de que uma pessoa assim seria capaz de tal atitude. (...) Por isso, aviso a todos para tomarem precauções com relação a uma determinada pessoa que faz parte desta lista. Seu nome é..." e pá!, tascou meu nome.

Simplesmente pirei.

Devo ter passado umas três horas gritando em frente ao computador. Eu estava online de casa no momento em que o e-mail dele chegou no do Grupo: eram 17:02. Só tive sangue frio pra tomar uma atitude às 00:36. Seis horas de urros e urros do mais puro ódio!

Passado o surto psicótico, retomei a lady que há em mim: "Caros amigos, sinto muito por vocês. É realmente lamentável que assuntos privados sejam tratados em espaços públicos. Quanto às acusações, limito-me a comentá-las por meio das medidas judiciais cabíveis".

Mas HÁ! Esse mundo dá voltas, minha gente. E, nesse caso, nem demorou: bastaram três meses pra chegar um e-mail intitulado "Trégua": "Eu gostaria de enterrar o passado, se quiser me encontrar para tomarmos um chope e conversarmos, o número do meu celular é tal". Oi? Aff...Nem respondi!

Passaram-se mais uns meses: "Escuta, nos encontraremos periodicamente, vai ficar esse clima? Passado é passado". Desta vez, respondi: "A partir de agora seu endereço eletrônico está bloqueado da minha caixa de entrada". Mas não bloqueei, porque os layouts da web não são tão auto-explicativos como deveriam e acabou passando.

Mudei pra São Paulo e, de tempos em tempos, algum e-mail dele chegava, mas nunca eram respondidos. Porque, afinal, ele está bloqueado. (Partiu!)

Até o dia em que o Grupo foi convocado pra uma reunião em Brasília. Éramos vários, de várias partes do Brasil, mas nos víamos com pouca frequência, então marcamos um chope de que-bom-ver-você, à noite, no bar do hotel. Fatal: eu teria de enfrentar essa parada no cara-a-cara.

Ainda não tinha bolado uma estratégia e estava sem pressa nenhuma. Peguei o celular, o cigarro, e fui pra varanda do quarto. Dei um alô pra mamãe, encostei a porta pra não entrar fumaça, espaireci em um cigarro e, na hora de voltar pro quarto e descer pro bar, me dei conta de que estava presa na varanda, graças a uma porta burra que só abre por dentro. Foi quase uma hora até ser resgatada.

Sento no bar, a Desavisada, recém-chegada no Grupo: "Tem um carioca procurando por você, parece que ele quer muito te ver. Ele saiu, disse que falava com você depois". Meu, vocês estão entendendo? Ele me procurou!!! Pronunciou o meu nome para as pessoas!!! Referiu-se à minha pessoa!!! Moleque-atrevido-idiota-cretino-filho-da-puta! Que parte do NÃO ele não entendeu? Pirei.

No dia seguinte, cheguei pro café-da-manhã, o Otário parado na porta do restaurante, como se tivesse marcado encontro e esperasse esse alguém. Eu, no caso. Mas só passei, linda e placidamente. Nem vi. Nem olhei. (Tinha alguém ali?).
Depois dessa, ele nem tentou mais chegar perto de mim o restante do tempo.

OK. Eu desenhei, ele entendeu, mas não apreendeu: adivinhem quem me solicitou amizade no Facebook esses dias? Meu, NOT!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

VISITANDO A TERRA DO NUNCA

Antes de mais nada, acho adequado justificar minha ausência afinal, alguma otimista incorrigível pode pensar que eu finalmente tomei jeito e abandonei minha existência bizarra. Não-não-não, podem ficar tranquilas, longe disso! A verdade é que estou em crise, em váááárias crises!!!!!

Minhas crises derivam basicamente de uma "crise mor", a crise dos 30! Que sofrimento... desde que minha amiga do outro lado do mundo fez 29 anos (e olha que ela é UM ANO mais velha que eu!), eu vivo angustiada com a possibilidade mórbida de não pertencer mais ao seleto grupo dos 20 e poucos anos. Entendam, a Severina de 12 anos tinha ideias e espectativas sobre os 30 que a Severina de 29 anos e alguns meses não consegue superar!

O que aconteceu com a carreira brilhante, viagens ao exterior, maridão bem sucedido, casa com cerquinha branca e os três filhos?!! Onde, nesses 18 anos que separam os 12 dos 30, eu me perdi?!! Porque não consegui realizar NENHUMA dessas coisas que pareciam tão simples?!!! E a pergunta mais aterrorizante: Será que ainda dá tempo?!!!

O pior é que a crise dos 30 não vem sozinha, ela vem agravada por elementos de ordem física: cabelos brancos, rugas, olheiras, falta de flexibilidade, estrias, celulite, flacidez, manchas de sol, joanetes, gastrite... Cheguei à conclusão que habito um corpo estranho, um corpo que não é o meu!

E, em meio a todo este turbilhão de sentimentos e estranhamento, como é possível identificar o que é opção e o que é desespero??? Eu, como bom ser humano movido pela negação, tendo a querer acreditar que simplesmente faço péssimas escolhas, mas é chegado o momento de admitir que ultimamente tenho sido movida única e exclusivamente pelo desespero, o que me levou ao meu último affair: Mr. Peterpan!

Não sei nem por onde começar... Sabem aquele cara de idade que não cresceu e de quem TODO MUNDO fala mau?!! Folgado, se acha, meia bomba, louco (leia-se: chegado à qualquer tipo de entorpecentes), mulherengo... e por aí vai!

Mas... né?!!! Eu sempre acho que sou muito legal e que comigo vai ser diferente! Conhecem aquela ilusão feminina absurda e irritante de que é possível transformar um sapo em príncipe encantado?!!! Pois é, eu a conheço intimamente!!!

Além disso, vocês já repararam como os homens se transformam no decorrer de um relacionamento?!!! E eu não estou falando em namoro não! Tem ficantes que lá pelo quarto encontro eu simplesmente não consigo mais reconhecer, tamanha a mudança de comportamento.

Mr. Peterpan não foi exceção! À princípio, ligava, me dava super atenção, perguntava sobre o meu dia, me levou para ver a lua, conversou sobre a infância, os medos, as angustias, era carinhoso, interessado... enfim, fez esta criatura carente e desesperada que lhes escreve se sentir o centro do seu universo paralelo! E então, sem mais nem menos, fui apresentada ao lado sapo cururu de que todo mundo falava!

Em pouco mais de três meses de "relacionamento" Mr. Peterpan aprontou de um tudo e de maneira tão cara de pau que eu ria da história sem digerir, simplesmente engolia, que nem comprimido!

A primeira "peripécia" foi em um sabádo que ele ficou de me encontrar no barzinho e... naaaaaaada! Que ódio!!! No manual masculino de como irritar uma mulher deve ter: "Dica 1) diga que vai encontrá-la e a deixe no vácuo. Se possível, não atenda o celular se ela, inconformada, insistir em ligar para saber o que aconteceu!"

Eu achava que nada no mundo podia me deixar mais puta, mas eu sou muito mirim!!! Precisei conhecer o Mr. Peterpan para ele me ensinar que em matéria de cometer atrocidades contra as mulheres o céu é o limite!!!! Dando volta de carro eu não esbarro com ele dando voltinha com outra?!!! Querem saber o que ele fez, né?! Se ele se desesperou, fingiu que não me viu ou tentou se esconder... Não! Ele me abanou a mão!!! E eu fiquei rindo e pensando: "Que mundo civilizado o de hoje em dia!"

Outro dia ele me pediu para levá-lo ao pronto socorro, estava passando mau. Eu levei, mas para evitar aparições públicas (afinal um pouco de amor próprio eu tenho!), falei que ele podia me ligar quando acabasse. Ele não se fez de rogado, umas duas horas depois ele ligou para eu ir buscá-lo. Disse que estava com vontade de comer pizza, parei na pizzaria para ele pedir a pizza! Estranhei ele nem perguntar de que pizza eu gostava, mas eu tinha acabado de comer... Falou então que queria tomar sorvete de groselha, parei na sorveteria! Ele voltou com uma sacola de sorvete de groselha e, acreditem, até me ofereceu um! Parei, então, em frente a casa dele e ele, muito educado, falou "obrigado" e desceu!

Gente, eu juro que senti o sangue escorrer dos meus olhos!!! Poucas vezes tive tanta vontade de bater em alguém!!! Cuspi: "Você é muito folgado! Então agora eu sou sua motorista?!!!" Ele: "Ah, o que foi?!! Como assim motorista???" Eu: "Vai, melhor você descer! Não posso ser vista com você!" Ele: "Me fala quanto é a corrida então!" Eu: "Essa é por conta da casa!" e fui embora jurando nunca mais olhar para cara dele. Mas Mr. Peterpan é gato escaldado, na madrugada e durante todo o outro dia ele ficou mandando mensagem e ligando para se desculpar.

É interessante, porque uma das coisas que eu pude observar no comportamento do Mr. Peterpan é que ele trabalha na base de experiências de tentativa e acerto. Tipo, o que eu já usei com outra mulher em uma situação parecida e deu certo?!! E isso é muito bizarro por dois motivos: 1) dá certo!, 2) inegavelmente, somos nós que criamos esses monstros, pois sempre reforçamos esses comportamentos inaceitáveis!

Mr. Peterpan, no final das contas, foi de grande valia para os meus treinos! É, porque eu decidi que atos de desespero tem que, no mínimo, ter uma função educacional! Não é só chutar o balde e ficar com ressaca moral não! Eu tenho que treinar!!!! Tenho que aprender o que funciona com os merdas para que um dia eu possa usar com um homem de verdade! Mas essa é outra viagem!